Celular Popular
Há quinze anos, no Brasil, um aparelho de telefone móvel não passava de uma simples forma de comunicação. Servia apenas para originar e receber chamadas. Segundo dados da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), em 1990, o país contava com 667 aparelhos, número irrisório se comparado aos quase 48 milhões existentes atualmente. Hoje, o celular continua sendo um meio de comunicação, porém com múltiplas opções disponíveis.
Ao longo dos anos, modelos mais sofisticados foram surgindo, fazendo com que os celulares mais básicos começassem a ficar mais baratos. Essa mudança expandiu o alcance dos aparelhos, possibilitando a criação de um novo mercado voltado para as classes de baixa renda. O sistema pré-pago, criado após a privatização da telefonia móvel brasileira em 1997, foi o principal propulsor desse crescimento, representando 77% dos celulares. Esse crescimento, no entanto, não interferiu no setor de aparelhos pós-pagos (chamados de celulares com conta a pagar), que continua a aumentar as vendas, porém mais suavemente.
Do tijolão à internet de bolso
Nos últimos anos, o que antes era pesado, grande e com uma só cor, tornou-se um objeto menor, leve e com uma imensa variedade de cores e modelos, adequando-se ao gosto de qualquer consumidor. O antigo "tijolão" deu lugar a um novo tipo de aparelho que transcende o conceito de telefone e parece mais um pequeno computador de bolso. Os serviços oferecidos por cada operadora vão desde o simples envio de mensagens de texto até a troca de arquivos, gravação de fotos e vídeo, acesso à internet ou até mesmo a recepção de canais de TV no aparelho.
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